Foto: Pedro Piegas (Diário)
Companhia foi extinta, ainda em 1993, pelo governo do Estado.
O prédio e a história da extinta Companhia Riograndense de Laticínios e Correlatos (Corlac) seguem, esquecidos, em uma área de 11 mil m² (que conta com três pavilhões) junto ao Bairro Camobi, em Santa Maria. A companhia representou, décadas atrás, um ciclo de prosperidade e de desenvolvimento na economia gaúcha. Mas, ao longo de 20 anos, a Corlac vivenciou uma longa disputa jurídica que foi minando e, por tabela, diminuindo a companhia até sua extinção em 1993 pelo governo do Estado.
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Aqui em Santa Maria, ela teve ligeira sobrevida e operou até meados de 2003 quando, à época, a Cooperativa Central Agro-Industrial Ltda. (CCAL) seguiu beneficiando leite na sede da extinta Corlac. A CCAL ostentou uma produção média de 30 mil litros por dia. Mas também chegou ao fim.
Ainda em 2012, o governo do Estado viabilizou um acordo que devolveu cinco unidades - entre elas, a de Santa Maria - à Cooperativa Central Agrofamiliar (Agricoop), que é de Erechim. O presidente da Agricoop, Mario Farina, conversou com a coluna sobre a área daqui. Segundo ele, há uma negociação encaminhada com uma incorporadora do norte do Estado, que sinalizou interesse pelo local. A área está à venda a um preço de R$ 1,3 milhão. Em acontecendo a venda, o recurso será revertido para a unidade de Erechim, adiantou Farina.